Ben Jonson (1572-1637), nascido em Westminster, foi um dramaturgo, poeta, ator e crítico literário da Renascença, contemporâneo e rival de Shakespeare. Entre suas obras mais conhecidas estão Every Man in His Humour (Cada homem com seu humor), Volpone, The Alchemist (O Alquimista) e Bartholomew Fair (Feira de Bartolomeu).
A Renascença Britânica foi um movimento cultural e artístico entre os séculos XVI e início do XVII, influenciado pelo Renascimento Italiano. Marcou o florescimento das artes, literatura e teatro na Inglaterra, especialmente durante o reinado de Elizabeth I. William Shakespeare, Christopher Marlowe e Ben Jonson foram figuras centrais dessa era literária.
A Renascença Britânica também viu avanços em ciência, filosofia e exploração geográfica, além do fortalecimento do idioma inglês. Embora menos focada em artes visuais do que a italiana, seu legado na literatura e teatro permanece fundamental na cultura ocidental.
Jonson viveu em um período de grandes mudanças políticas e sociais. Ele era altamente respeitado por seus contemporâneos, incluindo John Donne. Jonson perdeu o pai antes de nascer e foi criado em circunstâncias modestas. Sua mãe casou-se novamente, com Robert Brett, um construtor bem-sucedido que proporcionou alguma estabilidade à família. Embora de origem escocesa, Jonson manteve um profundo orgulho de sua herança familiar.
Educação Fragmentada
A educação de Ben Jonson mudou ao ingressar na Westminster School, onde estudou sob a orientação de William Camden, renomado antiquário que o influenciou profundamente. Camden apresentou Jonson às artes e ao conhecimento clássico, tornando-se um amigo e mentor vitalício. Jonson formou amizades duradouras com intelectuais como Robert Cotton e Hugh Holland, e recebeu uma sólida formação em retórica e literatura clássica, muito importante para as traduções de obras gregas e latinas.
Hugh Holland (1569-1633), poeta e cortesão inglês, é lembrado por seu soneto no prefácio do First Folio de Shakespeare. Educado em Oxford, viajou pela Europa e Oriente Médio. Embora sua obra não tenha sido prolífica, Holland é reconhecido por suas conexões literárias e homenagem a Shakespeare.
Camden também o encorajou a escrever versos e a adotar uma técnica de iniciar suas obras em prosa. Jonson possivelmente estudadou em Cambridge, mas as dificuldades financeiras o forçaram a voltar a Londres, onde trabalhou com seu padrasto, mesmo bastante insatisfeito com a profissão de pedreiro.
Soldado, Pedreiro e Futuro Dramaturgo
No início da década de 1590, aos dezoito anos, Ben Jonson deixou o ofício de pedreiro e se juntou às forças inglesas nos Países Baixos, possivelmente em 1591, durante a campanha de Maurice de Nassau contra os espanhóis. Ele se destacou em combate, matando um inimigo e tomando suas armas, fato que lhe rendeu reconhecimento.
De volta à Inglaterra em 1592, Jonson retomou os estudos e iniciou sua carreira no teatro, atuando e escrevendo para o The Green Curtain, um teatro modesto em Londres. Apesar de relatos que afirmavam não ser ele um bom ator, era excelente em instruir outros . Mais tarde ele abandonou a atuação para se dedicar à escrita, destacando-se como dramaturgo.
Apesar de sua crescente fama literária, ele manteve afiliação à Tylers' and Bricklayers' Company de 1595 a 1611, dos vinte e três aos trinta e nove anos, o que sugere que ele pode ter voltado ao trabalho manual em tempos difíceis. Essa afiliação também lhe proporcionava cidadania e estabilidade social. Em 1618, aos quarenta e seis anos, ele foi recebido em Edimburgo como "burges" e "gildbrother", indicando que ainda mantinha laços com a guilda, fato que evidencia a importância da formação artesanal em sua vida.
Guilda era uma associação de comerciantes ou artesãos na Europa medieval, criada para regular atividades, garantir a qualidade dos produtos e proteger os interesses dos membros. Controlavam preços, treinavam aprendizes e defendiam direitos coletivos, influenciando a economia local.
Início da Carreira de Dramaturgo
A experiência de Jonson com o teatro começou cedo, por meio das apresentações regulares de peças latinas na escola, principalmente comédias de Plauto e Terêncio, que ele apreciava. Essas apresentações escolares tiveram uma influência duradoura em sua obra, e ele fez referência a elas em peças posteriores, como The Staple of News (1626) e The Magnetic Lady (1632).
No início de sua carreira, Ben Jonson pode ter trabalhado como ator em uma companhia itinerante, possivelmente a Companhia de Pembroke, desempenhando o papel de Hieronymo em The Spanish Tragedy de Thomas Kyd, uma peça que influenciou seu trabalho posterior.
As provocações sobre esse papel aparecem na peça Satiromastix de Thomas Dekker, sugerindo que Jonson teria passado por essa experiência durante sua juventude. Ele também foi contratado pelo gerente de teatro Philip Henslowe em 1601 e 1602 para adicionar material à peça de Kyd, embora a autoria dessas adições ainda seja incerta.
Esses primeiros anos de formação deram a Jonson uma base sólida tanto na literatura quanto no teatro, preparando-o para se tornar uma das figuras literárias mais importantes de sua época. Sua educação e conexões formadas na Westminster School foram essenciais para seu desenvolvimento como poeta e dramaturgo na trajetória de sua carreira que o levaria ao sucesso e ao reconhecimento duradouro.
Problemas Políticos Provenientes do Palco
Em 1594, aos 22 anos, Ben Jonson casou-se com Anne Lewis, sugerindo que já estava envolvido no ambiente teatral de Bankside. Sua primeira peça sobrevivente, The Case is Altered, foi encenada em 1597 pela Companhia de Pembroke.
Influenciada por Plauto, abordava temas de reencontros e cortejos cruzados. No mesmo ano, Jonson colaborou com Thomas Nashe em The Isle of Dogs, peça polêmica que satirizava membros da Corte, e que resultou no fechamento dos teatros de Londres e na prisão de Jonson e outros atores. Acusado de "comportamento desonroso e rebelde", Jonson foi preso, mas libertado em outubro de 1597, aos 25 anos.
Apesar da ordem de fechamento dos teatros, os Lord Admiral’s Men voltaram a atuar, enquanto a Companhia de Pembroke foi dissolvida. Henslowe tentou contratar Jonson, que, sem se juntar oficialmente à companhia, escreveu várias peças nos dois anos seguintes, como Hot Anger Soon Cold (Raiva quente e logo fria) e Page of Plymouth (Página de Plymouth), muitas das quais se perderam.
Ele colaborou com dramaturgos como Henry Porter, Henry Chettle e Thomas Dekker. Embora Francis Meres o considerasse um dos melhores dramaturgos trágicos de sua época, nenhuma tragédia dessa fase inicial sobreviveu. Em 1619, aos quarenta e sete anos, Jonson admitiu que metade de suas comédias nunca fora impressa, muitas perdidas por colaborações ou encomendas.
Primeiros Sucessos
No outono de 1598, aos 26 anos, Ben Jonson alcançou sucesso com Every Man in His Humour, encenada pela Lord Chamberlain's Men, companhia de Shakespeare, que recomendou a peça e participou da produção. Inspirada em Plauto, a peça incorporava a teoria dos "humores" da medicina medieval, representando diferentes temperamentos humanos. Revisada em 1616, a peça foi ambientada em Londres e ganhou destaque na edição fólio das obras de Jonson. O personagem Bobadilla é comparado a Falstaff, de Shakespeare, por seu charme fanfarrão.
Durante a tempora de Every Man in His Humour, Jonson matou o ator Gabriel Spencer em um duelo, alegando legítima defesa. Ele escapou da execução recitando o "verso do pescoço", um salmo bíblico que lhe permitiu provar sua erudição em latim. Mesmo assim, foi marcado como criminoso e teve seus bens confiscados. Enquanto estava preso, converteu-se ao catolicismo, influenciado pelo padre jesuíta Thomas Wright, com alguns de seus primeiros poemas influenciados por sua nova fé.
Em 1599, aos vinte e sete anos, Jonson apresentou Every Man out of His Humour no recém-construído Globe Theatre. Inspirada em Aristófanes, a peça foi apresentada na Corte durante o Natal. Embora o título sugerisse uma sequência, a peça era diferente em tom e estrutura e foi considerada um fracasso, apesar de ser uma tentativa de agradar a rainha no final do espetáculo.
Novos Rumos na Carreira
Em busca de novos públicos, Jonson escreveu Cynthia's Revels (As Festas de Cynthia 1600) e Poetaster (1601) para companhias infantis, com sátira e experimentos formais. The Fountain of Self-Love, or, Cynthia's Revels (A Fonte do Amor Próprio, ou, As Festas de Cynthia) foi apresentada pelos "Filhos da Capela da Rainha Elizabeth" no Blackfriars Theatre entre 1600 e 1601.
Embora incluísse elogios à Rainha Virgem, referências à perseguição dela a Actéon e as ambições de Criticus podem ter provocado suspeitas políticas, especialmente à sombra da rebelião de Essex. Jonson revisou extensivamente a peça para sua publicação no fólio de 1616, aos quarenta e quatro anos, incluindo sátiras sobre a Corte que não estavam na versão original.
Poetaster, encenada em 1601, foi motivada por desavenças pessoais, especialmente com o dramaturgo John Marston. Jonson retratou Marston de forma satírica no personagem Crispinus, que no final da peça é forçado a vomitar palavras extravagantes, usadas pelo próprio Marston. Em resposta, Thomas Dekker ridicularizou Jonson na comédia Satiromastix, apresentando-o como uma figura vaidosa e hostil.
Admirado pela Corte
No início do reinado de Jaime I, em 1603, Ben Jonson tornou-se o escritor favorito da Corte, criando espetáculos teatrais e máscaras dramáticas. No entanto, sua fé católica levantou suspeitas que acarretaram prisões temporárias. Em 1605, aos trinta e três anos, esteve brevemente envolvido na Conspiração da Pólvora, mas colaborou com as autoridades para evitar o complô.
Com a ascensão de Jaime I, Jonson destacou-se em produções para a Corte, como The Masque of Blackness (A Máscara da Escuridão - 1605), em colaboração com o cenógrafo Inigo Jones. Apesar do sucesso, sua relação com Jones gerou tensões devido ao destaque dado aos cenários em detrimento de sua poesia. Jonson inovou ao introduzir a "antimasque", uma dança cômica que representava a vitória da virtude, em produções como Hymenaei e The Masque of Beauty (A Máscara da Beleza).
Jonson solidificou sua posição como o principal dramaturgo do reinado de Jaime I, criando sátiras e comédias que criticavam a política e a sociedade. Volpone (1606), uma comédia sombria sobre fraude e corrupção, destacou-se por seu final incomum para comédias da época. Outras peças, como Epicene, ou The Silent Woman (A Mulher Silenciosa - 1609) e The Alchemist (O Alquimista - 1610), demonstraram sua habilidade em criar tramas surpreendentes e complexas.
Máscaras na Corte
Ben Jonson ganhou destaque com seu Entretenimento em Althorpe (1603), realizado diante da rainha de Jaime I, e com The Masque of Blackness (A Máscara da Escuridão - 1605), na Corte. As "masques" eram entretenimentos leves, focados em danças e canções para a realeza. Junto com o designer Inigo Jones, ele transformou essas performances ao introduzir elementos dramáticos e significados alegóricos. Suas primeiras máscaras, como Hymenaei (1606) e The Masque of Queens (A Máscara das Rainhas - 1609), foram sucessos. Entretanto, sua colaboração com Inigo Jones sofreu tensões, levando a uma ruptura em 1625, aos cinquenta e três anos.
Com o reconhecimento da peça Every Man in His Humour, sua vida financeira melhorou bastante. Embora suas tragédias fossem respeitadas, Ben Jonson é mais lembrado por suas comédias. Além de dramaturgo, ele se destacou na linguística por dar atenção à fonética e à gramática. Apesar de não ter frequentado a universidade, Jonson foi reconhecido como um dos grandes intelectuais de seu tempo. Recebeu títulos honorários de Oxford e Cambridge.
Guerras do Teatro
A chamada "guerra dos teatros" entre Ben Jonson e contemporâneos como Marston e Dekker pode ter sido exagerada e ter mais colaboração do que rivalidade entre os dramaturgos. A peça Poetaster reflete as tensões políticas da época, como o julgamento de Essex, com o qual Jonson e seus amigos católicos se identificavam. Pessoalmente, Jonson era visto como recluso, mas sua vida doméstica era complexa.
Ele viveu longos períodos longe de sua esposa, Anne, a quem descrevia ambivalentemente: "É uma megera, mas honesta". Jonson também passou temporadas com patronos influentes, como Sir Robert Townshend. Sua relação familiar foi intermitente e marcada por tragédias, incluindo a perda de filhos, como Benjamin e a bebê Mary.
Problemas com a Política e a Religião
Entre 1603 e 1612, trinta e um a 40 anos, Ben Jonson, apesar de sua posição na Corte de James I, enfrentou uma série de controvérsias. Em 1604, ele e Sir John Roe foram expulsos de uma mascarada por críticas, demonstrando seus conflitos com autoridades. Sua peça Sejanus (1603-1604) causou problemas ao confrontar Henry Howard, levando a acusações de "poppery" (papado) e traição.
As palavras "Papado" (adjetivo papista) e "Papismo" (adjetivo papista, também usado para se referir a um indivíduo) são principalmente palavras históricas pejorativas na língua inglesa para o catolicismo romano, outrora usadas com frequência por protestantes e cristãos ortodoxos orientais para rotular seus oponentes católicos romanos, que diferiam deles ao aceitar a autoridade do Papa sobre a Igreja Cristã.
Sir John Roe (c. 1580-1644) foi um diplomata e explorador inglês, embaixador na Pérsia e Turquia, estabelecedor de importantes relações comerciais. Também influenciou o Parlamento, ao promover o interesse britânico nas rotas comerciais e culturas orientais.
Chamado ao conselho privado, Jonson teve que remover trechos ofensivos da peça. Em 1605, Eastward Ho!, escrita com John Marston e George Chapman, rendeu-lhe prisão por ofensas aos escoceses, devido à distribuição de títulos por James I. Ele foi libertado após pedir clemência. Também participou de um jantar com conspiradores da Conspiração da Pólvora, mas ajudou o governo na investigação.
Suas ligações com o catolicismo continuaram a criar problemas. Em 1606, aos trinta e quatro anos, ele e sua esposa foram chamados ao tribunal acusados de não frequentarem a Igreja Anglicana. Jonson admitiu dificuldades religiosas, prometendo discutir com teólogos. Durante esse período, ele viveu separado da esposa.
Apesar das tensões com a Corte e a Igreja, Jonson consolidou sua carreira com peças como Volpone (1606), The Alchemist (1610), Epicoene (1609) e Bartholomew Fair (1614), que criticavam a ganância humana e se tornaram grandes sucessos no teatro público.
Suas Obras
Ben Jonson foi um dos mais importantes dramaturgos ingleses após Shakespeare, conhecido por sua vasta influência no teatro e na literatura. Em 1616, aos quarenta e quatro anos, a primeira edição de suas obras foi publicada. Timber: or, Discoveries, com suas reflexões sobre poesia e drama, foi lançado postumamente em 1640.
Embora crítico de Shakespeare, Jonson também expressou grande admiração por ele. Jonson foi o primeiro "poeta laureado" da Inglaterra e destacou-se por comédias que expunham os vícios da sociedade, como Every Man in His Humour, Volpone, The Alchemist e Bartholomew Fair. Suas obras, negligenciadas após a Restauração, foram revividas no século XVIII e influenciaram o teatro posterior.
Características Literárias de Ben Jonson
Inspirado por autores latinos como Plauto e pela teoria dos humores, Johnson criou um estilo de comédia que influenciou gerações. Sua "comédia de costumes" misturava realismo, sátira e o conceito de humores, onde personagens eram definidos por um traço predominante exagerado, gerando humor e temperamentos característicos. Esse estilo cômico influenciou dramaturgos até o século XVIII, chegando ao Romantismo.
Embora suas obras tivessem um tom realista, Johnson também incorporava elementos fantásticos, criando situações que beiravam o absurdo. Ele foi influenciado pelo teatro medieval e tinha um desejo por um mundo mais justo, possivelmente moldado por sua conversão ao catolicismo enquanto estava preso. Esse moralismo rigoroso aparece em muitas de suas obras, cuja estética muitas vezes cede lugar à moral.
Além de peças teatrais, Jonson foi mestre na criação de mascaradas, divertimentos festivos com música, dança e canto. Sua genialidade multiforme abrangeu diversos gêneros, incluindo poesia lírica, epigramas, crônicas, cartas, traduções e até gramática.
Em 1616, aos quarenta e quatro anos, Jonson supervisionou a publicação de suas Workes, uma coleção de poemas, peças e outros escritos. No mesmo ano, recebeu uma pensão vitalícia do rei, tornando-se o poeta nacional não oficial da Inglaterra. Após a morte de Shakespeare, Jonson foi amplamente reconhecido como o maior poeta vivo do país.
Últimos Anos
Em 1618-19, quarenta e seis e quarenta e sete anos, Ben Jonson fez uma viagem a pé à Escócia. Foi homenageado em Edimburgo e, ao retornar à Inglaterra, recebeu o título de Mestre em Artes pela Universidade de Oxford. Apesar do sucesso inicial, sua popularidade na Corte de Carlos I diminuiu.
Em 1623, sua biblioteca foi destruída por um incêndio, e seus trabalhos finais não foram bem recebidos. Em 1628, aos cinquenta e seis anos, ele sofreu um derrame que o deixou confinado. No mesmo ano, foi nomeado cronologista da cidade, mas seus últimos anos foram difíceis.
Nos últimos anos de sua vida, Ben Jonson enfrentou dificuldades financeiras, mas manteve uma vida social ativa e alegre em sua casa, recebendo amigos. Ele tinha uma renda adicional de 100 nobres como cronologista da cidade, embora sua ineficiência em cumprir as obrigações da posição resultasse na suspensão de seus pagamentos.
Sua pensão da Corte aumentou, juntamente com doações regulares de vinho espanhol, o que demonstrava sua complexa relação com o teatro, a política e suas condições pessoais, enquanto lutava para equilibrar ambições e realidades.
Apesar dos desafios, Jonson permaneceu produtivo. Sua última colaboração com Inigo Jones, Love's Triumph through Callipolis e Chloridia, foi apresentada em 1631, aos cinquenta e nove anos. No entanto, desentendimentos sobre a ordem de seus nomes levaram Jonson a omitir o nome de Jones e criticar suas inovações em um poema. Ele continuou a produzir entretenimentos para o Rei Carlos I, incorporando tradições do norte e memórias de sua viagem à Escócia. Suas últimas comédias, focadas em temas rurais e românticos, não foram bem-sucedidas.
Despedida da Vida
Mesmo sofrendo um derrame em 1628, aos cinquenta e seis anos, Jonson continuou escrevendo, mas faleceu em 1637, aos sessenta e cinco anos, sendo enterrado na Abadia de Westminster. Seu funeral atraiu um grande público, incluindo a nobreza. Uma inscrição dizia: "Ó Raro Ben Jonson".
Em 1638, um volume de versos memoriais, Jonsonus Virbius, foi publicado, com tributos de amigos. O reconhecimento póstumo incluiu uma segunda edição de suas obras entre 1640-41, solidificando sua reputação literária.
Ao contrário de Shakespeare, Jonson destacou-se em várias áreas do Humanismo Renascentista. Sua capacidade de publicar sob seu próprio nome representou um avanço na propriedade autoral. No século XVII, Jonson era considerado um escritor de destaque, rivalizando com Shakespeare, mas a comparação tornou-se problemática no século XVIII.
A recuperação moderna de sua obra começou com estudos de C. H. Herford e outros, com elogios de autores como T. S. Eliot e James Joyce, reafirmando sua importância na literatura inglesa֍
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